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42.

segunda-feira, 10 de março de 2014

4 anos que escrevo, descrevo, gosto, desgosto, choro, enxugo. Vou e volto. Volto e vou. A pipa sobe e ela desce também, flor. As vezes é arrancada da gente com um movimento brusco e somos obrigados a observar ela caindo, frágil como cristal. As vezes lenta, as vezes rápida mas sempre frágil. Assim foram meus últimos quatro anos, tem dias que lembro de cada detalhe de tuas pétalas e de como elas sentiam ao dar de encontro com meu toque. Outros, ah... outros dias eu nem lembro que flor que tu és. Mas a vida é assim, né? A gente sempre dá um jeito de tentar ser o cara com a pipa mais alta, mas não adianta. Todas elas vão ter que tocar o chão, de um jeito ou d'outro. Então voe, voe o mais alto que puder e assim que me der um indício sequer de tua queda serei o primeiro a erguer os braços à tua espera. A vida tem dessas coisas, a vida tem coisas dessas demais.

2 comentários:

  1. Ou elas tocam para ir, ou para voltar. Tocar é inevitável. O segredo é ter braços para pousar.
    O chão é que é o limite.
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    Eu não sei se já falei - se já, falarei again -, que quase chorei quando me vi nos teus Links. Tu está nos meus também.
    Abraços, Mr. Tambourine.
    -

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  2. O que houve conosco, Mr. Tambourine? Onde fomos parar?
    Gostaria de ouvir de ti em breve. Espero que esteja bem.

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